Este vento de verão
Fui dar um passeio,
Pela estrada abaixo,
Mas que grande seca,
Encontrei pelo meio,
O “ti Manel Cartaxo”,
Com uma grande pileca.
Ia tocado a vento e não só,
Levava uns copitos pró caminho,
Balançando o corpo emborrachado,
E como lá dizia a minha Avó,
Bebesse água e não o vinho,
E já daria conta do recado.
É o vento que não me deixa andar,
Diz ele com voz de garrafão,
Trocando as pernas a descer a rua,
Hoje ou amanhã vou lá chegar,
E à conta deste belo empurrão,
Até vejo uma cachopa toda nua.
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