quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Despedida
Hoje vou fazer uma despedida, que não é de solteira mas não deixa de ter muito significado para mim. Já pensei em sair para parte incerta, não atender telemóvel,ir para uma pousada e dormir....dormir....até ficar em transe, depois viajar no tempo com a imaginação e deixar-me levar até ao insondável infinito.
Porem,nada disso me dava mais ou menos consolo e resolvi beber para esquecer.
Pois...beber as alegrias e as tristezas da vida, beber o amargo das desilusões,dos desenganos,das bofetadas que ela me tem dado, mas tambem beber as alegrias do orgulho que tenho dos meus filhos, da benção de ter umas noras que são tambem as minhas filhas e o orgulho que tenho nos meus netos que são a luz dos meus olhos, a água da minha sede.
Como tal despeço~me aqui destes 69 anos com a esperança de que ao entrar nos 70 deixe de me lembrar quando chegar este dia.
Um belo dia farei um balanço desta eternidade e talvez volte a partilhar convosco esse deve e haver e apurar o saldo, seja ele qual for.
Um abração
domingo, 4 de setembro de 2011
Este vento de verão
Fui dar um passeio,
Pela estrada abaixo,
Mas que grande seca,
Encontrei pelo meio,
O “ti Manel Cartaxo”,
Com uma grande pileca.
Ia tocado a vento e não só,
Levava uns copitos pró caminho,
Balançando o corpo emborrachado,
E como lá dizia a minha Avó,
Bebesse água e não o vinho,
E já daria conta do recado.
É o vento que não me deixa andar,
Diz ele com voz de garrafão,
Trocando as pernas a descer a rua,
Hoje ou amanhã vou lá chegar,
E à conta deste belo empurrão,
Até vejo uma cachopa toda nua.
Fui dar um passeio,
Pela estrada abaixo,
Mas que grande seca,
Encontrei pelo meio,
O “ti Manel Cartaxo”,
Com uma grande pileca.
Ia tocado a vento e não só,
Levava uns copitos pró caminho,
Balançando o corpo emborrachado,
E como lá dizia a minha Avó,
Bebesse água e não o vinho,
E já daria conta do recado.
É o vento que não me deixa andar,
Diz ele com voz de garrafão,
Trocando as pernas a descer a rua,
Hoje ou amanhã vou lá chegar,
E à conta deste belo empurrão,
Até vejo uma cachopa toda nua.
Desabafos
Amigos e leitores, este ano ainda não me apercebi do mês de Agosto, pois nem sei se estou em Outubro ou Novembro, tal é o clima que se apresentou o dito cujo. Vim de férias para a minha aldeia e tirando umas cenas engraçadas de ;"amores mal resolvidos e outras misérias";,morria de tédio. Vai daí nem sequer tenho a veia poética apurada e só fiz uns versitos para animar o freguês ke passo a pôr aki
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